sexta-feira, 19 de março de 2010

Danças Populares Brasileiras


BATUQUE
É a dança de roda onde os africanos mostravam a sua cultura - foi o tronco principal no que diz respeito à formação da música popular brasileira com toda a sua diversidade e variações que se espalharam nas áreas urbanas e rurais, sob vários nomes e estilos próprios.
SAMBA DE PARTIDO ALTO
Segundo velhos sambistas, a expressão "partido alto" provém da alta dignidade desse samba. Gênero de samba muito próximo do batuque africano, e cultivado na cidade do Rio de Janeiro desde o fim do séc. XIX por grupos de negros já urbanizados. É dança de umbigada, com ritmo marcado por palmas, prato de cozinha raspado com faca, chocalho e outros instrumentos de percussão, e, às vezes, acompanhada pelo violão e pelo cavaquinho.
SAMBA DE RODA
É uma dança que os negros do Congo e de Angola trouxeram para o Brasil e consiste em geral de se fazer uma grande roda em cujo centro um só dançarino ou par, faz evoluções e depois de muitos requebros da uma umbigada em outro dançarino de sexo diferente, que vai por sua vez para o centro, e assim sucessivamente.
BAIANO
Antiga dança folclórica do Nordeste brasileiro, uma espécie regional do lundu. A princípio, era executado por um só individuo ou um ou dois pares, que iam ao centro de um em um. A substituição dos solistas podia ser feita por meio de umbigada, ao som de castanholas, cumprimentos ou acenos de mão, ou ainda, jogando-se o "lenço da sorte".
O baiano (ou baião) em sua forma antiga é encontrado em nossos dias como dança e música no Bumba-meu-boi, nos solos de personagens como Mateus e Fidélis, sendo Pernambuco o seu grande reduto. FREVO
A palavra Frevo, derivada de frever (ferver) designa a dança carnavalesca de rua e de salão, essencialmente rítmica, em compasso binário e andamento mais rápido que o da marchinha carioca, e na qual os dançarinos (passistas) executam coreografia individual, improvisada e frenética. É uma dança brasileira, originária do Nordeste do país
QUILOMBO
Folguedo, usado no interior de AL durante o Natal, em que dois grupos numerosos, figurando negros fugidos e índios, vestidos a caráter e armados de compridas espadas e terçados, lutam pela posse da rainha índia, acabando a função pela derrota dos negros vendidos aos espectadores como escravos; toré, torém. LUNDU
Dança de origem africana que teve seu esplendor no Brasil em fins do séc. XVIII e começo do séc. XIX. Dos meados do séc. XIX em diante, canção solista, influenciada pelo lirismo da modinha e freqüentemente de caráter cômico.
XAXADO
O nome provém do som que os sapatos faziam no chão ao se dançar; é uma dança do agreste e sertão pernambucano, bailada somente por homens, que remonta da década de 20. Tornou-se popular pelos cangaceiros do grupo de Lampião.
COCO
Dança popular de roda do norte e nordeste do Brasil, originária de Alagoas, acompanhada de canto e percussão. Acredita-se que tenha nascido nas praias, daí o seu nome. O ritmo sofreu várias alterações com o aparecimento do baião nas caatingas e agreste. Como compositor que popularizou o ritmo podemos citar Jackson do Pandeiro. CONGO
Dança dramática de origem africana, que se realiza de preferência pelo Natal, pela festa de Nossa Senhora do Rosário, e pela de São Benedito na região Norte e Nordeste do Brasil.
CONGADA
Bailado dramático em que os figurantes representam, entre cantos e danças, a coroação de um rei do Congo; congado.
MOÇAMBIQUE
Bailado guerreiro de origem negra, sem enredo, ao som de instrumentos de percussão, semelhante às danças de combate das congadas, e no qual o ritmo é marcado com entrechoques de bastões. Comum nos estados brasileiros de Minas Gerais, São Paulo e Goiás. PAU-DE-FITA
Baile de roda em torno de um poste de que pendem várias fitas coloridas, as quais, seguras pelos dançarinos, se entretecem, formando complicadas tranças. Populares nos estados brasileiros do Paraná e Santa Catarina.
BUMBA-MEU-BOI
No Brasil de norte a sul encontramos a brincadeira de boi (boi fingido), conforme a região estes possuem características e nomes distintos.
É um bailado popular brasileiro, cômico-dramático, organizado em cortejo, com personagens humanos (Pai Francisco, Mateus, Bastião, Arlequim, Catirina, Capitão Boca-Mole, etc.), animais (o Boi, a Ema, a Cobra, o Cavalo-Marinho, etc.) e fantásticos (a Caipora, o Diabo, o Morto-Carregando-o-Vivo, o Babau, o Jaraguá, etc.), cujas peripécias giram em torno da morte e ressurreição do boi. São palavras sinônimas: boi, boi-bumbá, boi-calemba, boi-calumba, boi-de-mamão, boi-de-melão, boi-melão, boi-de-reis, boi-pintadinho, boi-surubi(m), boizinho, bumba, bumba-boi, cavalo-marinho, rei-de-boi, reis-de-boi, reisado cearense. (Dic. Aurélio). Exemplos de Bois:
Boi-de-mamão é uma das manifestações mais significativas da cultura popular catarinense. Está presente nos municípios do litoral e principalmente em Florianópolis, Capital de Santa Catarina, onde concentra o maior número de grupos. Para ver mais
Boi-de-orquestra
Bumba-meu-boi mais recente e de música faceira, cabriolante; boi-de-matraca. Pertencente ao folclore do Maranhão - Brasil.
Boi-de-zabumba
Bumba-meu-boi de ritmo mais lento, apoiando-se em grandes tambores enfiados em varas que dois homens carregam, e o músico caminha ao lado, batendo-lhe com um macete. Folclore do Maranhão - Brasil. CARIMBÓ
Palavra de origem africana refere-se a uma Dança de roda do litoral paraense. É música folclórica da Ilha de Marajó desde o século XIX.
BALAIO
Antiga dança, espécie de fandango, introduzida no Rio Grande do Sul - Brasil pelos açorianos.

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